A9 B/A
Enquanto os homens exercem seus podres poderes
D7+
Motos e fuscas avançam os sinais vermelhos
E7 F F#m7/9
E perde os verdes, somos os boçais.
A9 B/A
Queria querer gritar setecentas mil vezes:
D7+
Como são lindos, como são lindos os burgueses
E7 F F#m7/9
E japoneses, mas tudo é muito mais!
C9 Em9
Será que nunca faremos senão confirmar
F7+
A imcompetência da América Católica,
Bb7/9/11+
Que sempre precisará de ridículos tiranos?
C9 Em9
REFRÃO: Será, será, que será, que será, que será,
F7+
Será que essa minha estúpida retórica terá que soar,
Bb7/9/11+
Terá que se ouvir por mais mil anos?
A9 B/A
Enquanto os homens exercem seus podres poderes,
D7+
Índios e padres e bichas, negros e mulheres
E7 F F#m7/9
E adolescentes fazem o carnaval.
A9 B/A
Queria querer cantar afinado com eles
D7+
Silenciar o respeito à seu transe num êxtase
E7 F F#m7/9
Ser indecente, mas tudo é muito mal.
C9 Em9
Hoje então cada paisano e cada capatás
F7+
Com sua burrice fará jorrar sangue demais
Bb7/9/11+
Nos pantanais, nas cidades, caatingas e nos gerais.
C9 Em9
Será que apenas os Hermetismos Pascoais, os Tons,
F7+
Os Miltons, seus sons e seus dons geniais nos salvam,
Bb7/9/11+
Nos salvarão dessas trevas e nada mais?
A9 B/A
Enquanto os homens exercem seus podres poderes,
D7+
Morrer e matar de fome, de raiva e de sede
E7 F F#m7/9
São tantas vezes gestos naturais.
A9 B/A
Eu quero aproximar o meu cantar vagabundo
D7+
Daqueles que velam pela alegria do mundo,
E7 F F#m7/9
Indo mais fundo, Tins e Bens e tais.
C9 Em9
Será que nunca faremos, senão confirmar
F7+
A incompetência da América Católica
Bb7/9/11+
Que sempre precisará de ridículos Tiranos? |